Paz entre as coreias se aproximando ?: Presidente da Coreia do Sul quer parar 'propaganda contra a Coreia do Norte'



Moon Jae-in está preocupado que folhetos de propaganda enviados por ativistas de esquerda para a Coreia do Norte, possam desencadear ações violentas, acrescentando que tais campanhas devem parar.
O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, está preocupado com o fato de os folhetos de propagand enviados por ativistas para a Coreia do Norte possam desencadear ações violentas, acrescentando que tais campanhas devem parar, informou a mídia local citando um funcionário do escritório presidencial.
"O presidente Moon expressou preocupações sobre os folhetos de propaganda [enviados] para a Coreia do Norte como uma questão que poderia provocar conflitos acidentais", disse o funcionário à Yonhap News Agency.
Bandeira da Coreia do Sul
© FLICKR.COM/ REPUBLIC OF KOREA
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O presidente sul-coreano ordenou que o gabinete de governo encontre maneiras de evitar confrontos que poderiam ser motivados pelas campanhas, acrescentou o funcionário.
"O presidente explicou situações passadas em que o Norte disparou armas antiaéreas a balões do sul carregando folhetos e, em seguida, nossos militares dispararam tiros de retorno", observou o funcionário, de acordo com a agência.
Em julho, Lee Eugene, vice-porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, disse que Seul está pronto para iniciar negociações com Pyongyang sobre as questões militares com o apoio da Cruz Vermelha. Parte do acordo também pode incluir a interrupção mútua da divulgação de propaganda nas fronteiras de ambos os países.
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Desde a Guerra da Coreia (1950-1953), tanto a Coreia do Norte como a do Sul organizaram uma série de campanhas de propaganda, usando balões como método de distribuição. Os governos e militares coreanos não estão conduzindo mais essas campanhas, mas várias organizações não-governamentais sul-coreanas ainda lançam balões com folhetos e materiais censurados na Coreia do Norte, enviando-os pela fronteira. Apesar das fortes objeções de Pyongyang, Seul hesitou em proibir os ativistas de tais ações, pois o movimento pode ser considerado uma violação da liberdade de expressão.

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