Sexta (20) será marcada por evento triplo: equinócio, eclipse e superlua

  • Australian Antarctic Division/Reuters
    Eclipse solar visto da Estação Casey, em Vincennes Bay, na Antártida, em 2014
    Eclipse solar visto da Estação Casey, em Vincennes Bay, na Antártida, em 2014
Para os apaixonados em fenômenos celestes, esta sexta-feira (20) será cheia de eventos. Além do equinócio, quando o Sol cruza diretamente a Linha do Equador e a noite e o dia têm exatamente a mesma duração (12 horas), a data terá um raro eclipse total do Sol, o único do ano, e uma superlua.
O equinócio, que marca o início do outono no hemisfério Sul e da primavera, no Norte, ocorrerá oficialmente às 22h45 GMT (19h45 de Brasília).
A boa notícia para os admiradores dos astros, porém, vem acompanhada por outras desanimadoras.
Somente quem estiver em regiões remotas do hemisfério Norte, como Groenlândia, e do oceano Ártico poderá ver o eclipse total do Sol. Um eclipse parcial será visto da Europa e de áreas do norte da África e Ásia.
Já a superlua, que poderá ser vista em diversas regiões do globo, não será tão impactante. A data coincide com o início da lua nova, e o fenômeno é mais fácil de ser observado quando há lua cheia. Mas no dia 29 de agosto deve ocorrer uma superlua cheia, então aguarde.
Para quem vive no hemisfério Norte e quiser tentar observar o Sol - ou uma pontinha dele - sumindo por trás da Lua, o eclipse começa às 7h41 GMT (hora de Greenwich, na Inglaterra; 4h41 em Brasília), atinge o seu pico às 9h45 GMT (6h45 em Brasília) e termina por volta das 11h50 GMT (8h50 em Brasília). Nas ilhas Faroé, que ficam entre a Islândia e a Noruega, o evento terá a sua maior duração, com cobertura total do Sol pela Lua de 2 minutos e 4 segundos

Entenda

O eclipse total ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra lunar sobre a superfície da Terra. O evento é raro, porque ocorre uma vez a cada três séculos para cada localização geográfica.
Já a superlua acontece quando a Lua alcança o perigeu, ponto em que ela fica mais próxima da Terra devido a sua órbita elíptica, e, por isso, parece muito maior.

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.